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24 de agosto de 2010



SONHOS

Vento que entra pela minha janela
Me lembra saudades
De um tempo mais bela
Moça faceira
Beleza cigana
Com a saia rodada
Em noite de lua cheia
A lua prateada
Olhar incendeia
O corpo desejo
Vento que assovia
Desperta a cotovia
Que canta na madrugada
Na esperança
De que o amado ouça
E venha no cavalo alado
Em sonhos encantados
Com vestes douradas
Torná-la princesa.

Vera Helena


Um comentário:

Anônimo disse...

Poema belíssimo remete aos tempos tenros de histórias de principes, princesas. Envolvente, sublime.
Valeu, poetisa...
Helio Rocca