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30 de novembro de 2008


SEU PORTO

Cansado de tanto nadar
Você aporta em mim
Sou seu porto seguro
Sou sua ilha deserta
Pra onde você nada e acerta
Como uma flecha conduzida
Por um arco imaginário
Seu altar, divindade
Onde você se profana
No sacrário do meu corpo
Enquanto sou seu escopo
Onde foges e se encontra
E então cessas a busca
E assim que anoitece
Em meu peito é que se deitas
E calmo, assim adormece
(Vera Helena)

Vitória/ES - Em 17/03/08 -

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