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28 de dezembro de 2009

KAFKA OU FREUD EXPLICA?

Sou barata...
Sou nada....
Metamorfose...
Kafka explica...
Não complica este momento meu...
Resiste...
Resisto
Existo...
Penso...e explico o que acontece
Faço uma prece
Prá alcançar a lucidez
Um dia quem sabe...
Chega e eu alcanço...
mas no momento...me canso
E nem quero buscar...
Nada explicar.

E não preciso mais
Gritar os meus ais
Nas noites insanas
Inglórias
Profanas...

Metamorfoseio_o que sou
Renascendo além do flish
Do veneno que mata...
A barata...
Mata também quem mata...
Quem cheira...
Inala...e inspira...
Noite que pira...
Piração sem inspiração
Nem ação te induz...
Carrega sua cruz...
Hoje está pesada...
Amanhã o fardo é leve...
Que te leve a esperança...
Te embale em sonhos
Amanhã você acorda...
Tira a mordaça
Liberta o Ego
Aprisona o Superego
O Id solto grita...
E volta a ser você.
Kafka não mais explica..
Mas quem sabe Freud....

(Vera Helena)
Vitória/ES -Em 04/04/09 -

O DRAMA DE NARCISO

O DRAMA DE NARCISO

Narciso acha feio o que não é espelho
Mas o espelho não reflete o que Narciso é.
Narciso se ama...se adora... se endeusa
E entra dentro de si

Narciso é o reflexo do outro
Narciso beija em outro
Seu corpo...seus seios...seu sexo
E se reflete no espelho
que mostra o outro que não é Narciso,
Mas é o seu reflexo no espelho
Narciso e o outro são um só...

Mas Narciso não é o outro
E sim é ele refletido no outro através do espelho
E o outro não é Narciso
E sim a sombra do que Narciso pensa que é...

Nesse enígma e drama
O destino contra Narciso trama...
Nessa busca de si Narciso se perde...
Se joga...se afoga...e morre...
Narciso quer alcançar o que está refletido no espelho
Mas também não admite que tenha outro igual a si
Narciso quis ultrapassar o portal
E encontrar a si próprio em outra dimensão...
Porque ninguém resiste à revelação de se conhecer por dentro.

Vera Helena

AMÉM, AMEM, AMEM-SE

AMÉM, AMEM, AMEM-SE

Sou o espelho estilhaçado
Onde me vejo em mil pedaços
Coração transfigurado
Rosto sem expressão...
Expressa sim...desilusão
Frustração...

Sou a brisa forte que bate no rosto
E aos poucos vira tempestade
Inunda a cidade
Afoga corpos
Sufoca gritos...
Sussurros e gemidos
Em louco frenesi

Sou o vidro da vidraça
Que a bola quebrou
A bola rola...
O mundo explode...
Deu bode!!!
Deu zebra no jogo
E no jogo de bicho???
Que bicho deu???
Cala a boca Zebedeu...
Você não sabe...nem eu...

Foi tudo ilusão de um sonho inacabado
Tentaram fazer acreditar que a felicidade existe
Na televisão mostram gente feliz...belos sorrisos
E os dendentados???
O que a mídia não mostra...
Esconde...as mortes..os fuzis...as carabinas
Meninas que trocam...
Dinheiro por sexo..triste sina
Meninos que não têm bola...têm bala
E atiram...
É revolta...
É mar revolto
Dentro de mim...de você...de nós...
E aí vamos ficar parados???
Esperando o quê???
O avião explodir???
O míssel apitar...
A bomba atômica...que tudo desfigura...
Está escondida..em panos encardidos...
Roubando os sonhos...
Roubando o sono
De quem não quer a guerra...

E você o que quer????
Responda se puder...
Porque eu não sei...
Só sei que nada sei...
Só não quero ser rei...
Rainha talvez...
De copas..de ouro,...de outro...
As cartas na mesa...
Tudo na mesa...
Nada na mente...
Momento de loucura
A candura expressa
Vida dura...lanchonete
chiclete..não ocm banana...
Com aveia talvez...
Faz bem pra saude...
Se cuide...
Mente sana in corpoere sano
E os anjos dizem AMÉM...
Eu digo AMEM...
AMEM-SE...
(Vera Helena)

Vitória/Es -Em 22/02/09 -